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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Tem miojo no Enem, Harlem Shake e botando a mão




Confesso que ás vezes acho que as pessoas se levam a sério demais. Ou de menos, sei lá.

Em uma cidade próxima a minha, pessoas foram demitidas por realizarem o Harlem Shake. Veja a notícia de Administradores.com:

Uma brincadeira de funcionários da 2ª Vara Cível de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, acabou em demissão. Após uma versão do vídeo viral Harlem Shake gravado por eles nas dependências do tribunal chegar ao conhecimento dos superiores, todos foram convocados a prestar esclarecimentos e, em seguida, acabaram demitidos.
No vídeo, os funcionários dançam sobre processos. As imagens geraram vários comentários na internet. Alguns, a favor, dizendo que era apenas uma brincadeira. Outros, mais exaltados, reclamavam da falta de respeito com o serviço público.
De acordo com o Zero Hora, os funcionários tentaram se defender, alegando que o vídeo foi apenas uma brincadeira, gravada depois do expediente, em meio à “onda mundial” do viral. De acordo com o site, entretanto, a diretora da unidade, Traudi Beatriz Grabin, não se convenceu e alegou que a postura foi inadequada para aquele ambiente de trabalho.
Sinceramente, eu, Dóris, acho que não era prá tanto. A demissão. Nossa! Tem coisas tão mais sérias que acontecem, como falta de descaso com os processos, por exemplo, e nada acontece... bobagem demitir por isso, sinceramente. Mas cada um, cada um. Nenhum argumento me convence do contrário: foi feito muito alarde, por nada.
O mesmo ou nem tanto, aconteceu pelo Miojo na sopa, veja em alguns sites:
E veja:
Um candidato resolveu descrever como preparar um miojo no meio da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012, que tinha como tema o movimento imigratório para o Brasil no século 21, e recebeu 560 pontos - a nota máxima é 1.000. A informação é do jornal "O Globo". Ontem (18), o jornal carioca também informou que redações com nota máxima apresentaram erros como "trousse", "enchergar" e "rasoavel". O candidato escreveu dois parágrafos sobre o tema proposto e depois dedicou um parágrafo inteiro ao preparo do macarrão instantâneo  "Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml's de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva". Após passar a receita, o estudante voltou a escrever sobre a imigração. Segundo o jornal, o candidato recebeu 120 pontos (de um total de 200) na competência 2 da correção, que avalia a compreensão da proposta da redação e a aplicação de conhecimentos para o desenvolvimento do tema. Já na competência 3, que avalia a coerência dos argumentos, o candidato recebeu metade dos pontos possíveis -- 100 de 200. Em nota enviada ao jornal "O Globo", o MEC afirmou que "a presença de uma receita no texto do participante foi detectada pelos corretores e considerada inoportuna e inadequada, provocando forte penalização especialmente nas competências 3 e 4". O órgão disse entender que o aluno não fugiu do tema nem teve a intenção de anular a redação, pois não feriu os direitos humanos e não usou palavras ofensivas.
Sinceramente, considero muito pior os "trousse", "enchergar" e "rasoavel".
Coisas como essas são, literalmente, muito barulho por nada. Na real, quem faz nem sempre é aquele que quer aparecer. Mas o que gera a polêmica... sei não. Acho que não era “prá tanto”.


Partindo de uma pessoa considerada um “cabeção” pensante, decepcionei. Esse segue a lógica do “Ela pediu, veja como estava vestida.” Isso é a resposta de um país (ou pessoas) machista. Independente de quem seja a mulher que se veste assim ou assado, a questão é que não damos o direito ao abuso pela forma como nos vestimos. Também concordo com o que ele diz: "A mulher não é um objeto. Mas não deveria se apresentar como tal". Ok, ok. Mas eita, mesmo assim, nada justifica: essa é uma atitude machista. E isso, mais do que o fato de como ela se veste ou deixa de se vestir, é muito pior. O machismo é brochante.

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