Acho
essa frase do título tão forte e tão
importante, que resolvi fazer dela o título desse texto, mesmo não sendo a autora da
dita frase.
E veja quatro
grandes questões com relação às relações:
Para
perdoar é preciso entender.
O
que trai é imaturo para aquele relacionamento.
Lembrar
do fato, mas perdoar.
Tudo
que não tem sentido, é rompido (não é amor).
Se você entender isso, entenderá o que, porque e quando é traição.
A
verdade é que trair não depende de um lado somente. Não existe um único lado
errado. Os dois, estão. Traído e traidor. Sim, o traído não é vitiminha. Entenda
isso. E estão, de fato e de alguma forma, doentes. Ao menos, para aquela
relação. E lembre-se: não existe o coitadinho e o vilão. Muito menos, o
terceiro elemento culpado. O terceiro elemento só passou a existir, naquela
relação, porque o primeiro e o segundo, não estão sintonizados. Não conversam.
Não se constroem mutuamente como complementares. A não ser, é claro, que
estejamos falando de pessoas canalhas de plantão, os traidores sistemáticos, aqueles que cantam
compulsivamente. Tipo, cantam amigas, irmãs, colegas próximas de trabalho, sempre julgando, na sua arrogância cega, que não serão descobertos. A esses últimos,
bem... resta a Psicanálise. O famoso divã. Vão se tratar.
Dias
desses, ouvi mulheres, em um grupo de mulheres, comentarem que aceitariam
traições de seus devidos queridos. Quase caí da cadeira. Não acredito que nos
dias atuais, possam existir mulheres que ainda aceitem isso. Surreal.
Pois
em outra ocasião, ouvi uma palestrante e estudiosa do assunto relacionamento,
dizer o seguinte: “O RELACIONAMENTO QUE SE QUEBRA, ATRAVÉS DE UMA TRAIÇÃO, SÓ
TEM TRÊS SOLUÇÕES:
1) Terminar
(abrir a relação)
2) Compensar
o equilíbrio, através da traição do outro lado, e posterior perdão mútuo
3) Compensar
o equilíbrio, através de uma viagem paga pelo traidor ao traído, e posterior perdão
do traído ao traidor”
Mas
ainda assim, o pior de tudo, é quando aquele que trai, persiste na mentira e
ainda reverte a situação. E isso muito, acontece.
Mas afinal, POR QUE MENTIR?
Ainda
que a honestidade seja melhor, o fingimento e a desonestidade fazem parte da
condição humana.
Sério?
É fato. Tudo que alguém pode
nos tirar, não nos pertence.
Portanto, pessoas... bem, você sabe. Ninguém nos pertence.
E coisas? Depende. Até podem ser nossas, mas temporariamente.
O que, então, nos pertence? Experiências. Essas, definitivamente, ninguém nos tira.
E o processo, idem. O conhecimento adquirido durante esse processo. Nunca.
Ás vezes, o FOREVER se torna FOR NEVER.
E quem sabe, saberá o que seja o melhor?
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