Estamos ficando mais pobres. De novo.
Ou será que nunca deixamos de ser? Esse movimento do "De volta à pobreza -
Parte 3/4/5" já vem de um tempo. Observe mais. Além do seu umbigo. Uma
Economia ruim, afeta todos.
E isso tem acontecido por decisões
políticas equivocadas. Idiotas e erradas. Reflexo de nossas erradas escolhas.
Mas afinal, como acertar nas escolhas políticas? Se nem ao menos, conhecemos
aqueles próximos da gente? É, vida não é fácil.
Veja esse texto, que
reflete tudo o que sinto e concordo, sobre Economia e Política:
Desemprego.
Inflação. Desvalorização do real. Mercado de capitais instável. Regulamentação
excessiva. Políticas assistencialistas. Excesso da máquina pública.
Estatização. BNDES. Uma das maiores cargas tributárias do planeta. E tudo isso
acompanhado de taxas de juros altíssimas.
Quem
ouve esse roteiro facilmente pode associar o enredo a um filme de guerra
medieval. E pudera! São tantas as adversidades que o cidadão brasileiro
encontra em um dia corriqueiro que o faz sentir-se mediante a um duelo de
gigantes. No entanto o outro gigante – o Estado – sempre termina vitorioso.
Formamos
um dos povos mais resilientes, criativos e flexíveis do globo terrestre, no
entanto, quantos de nós entendemos de fato Economia? Ou o impacto que as ações
daqueles que escolhemos para governar possuem em nosso presente e futuro? Como
podemos nos prender à esperança de um Brasil quando vivemos mediante a
escândalos diários e índices econômicos que aparentemente não melhoram? E
enquanto isso vemos nossos amigos e familiares sentirem na pele a consequência
das más ações de governos passados e atual: economizamos no supermercado,
deixamos o lazer de lado e nos agarramos ao máximo aos nossos empregos, como a
última chance que nos resta.
E
em um momento de desemprego acelerado e uma economia recessiva, onde novas
vagas de emprego não surgem do dia para noite e as poucas que existem rumam
para a extinção, uma saída natural que qualquer trabalhador minimamente
corajoso e obstinado poderia pensar seria: “vou tornar-me chefe de mim mesmo”.
No entanto, empreender no Brasil não é tarefa fácil, sendo muitas vezes
compreendida como “trocar 6 por meia dúzia”. O novo empreendedor inicia uma
maratona de obstáculos que mais parece uma prova de atletismo: burocracia, regulamentação
excessiva, taxas e tributos infindáveis. E o retorno? Esse, se vier, é
projetado para o longo prazo. Ou seja, dispende-se um montante elevado para
adquirir uma nova forma de empregabilidade, sabendo-se que qualquer retorno por
aquele investimento virá bem lá na frente. E como motivar-se dessa forma?
Em
relatório recente do Banco Mundial, o “Doing Business”, que mede a facilidade
de se fazer negócios em 190 países, o Brasil obteve a proeza de se enquadrar na
116a (centésima décima sexta) posição, ficando atrás de países como
Azerbaijão, Marrocos, Vietnã, Zâmbia e até de vizinhos como Colômbia e Peru.
Em
um estado intervencionista, que permite pouca ou nenhuma liberdade individual,
não há espaço para se incentivar o empreendedorismo. E assim, vemos as poucas
oportunidades de novas empresas surgirem se esvaecerem, enquanto as gigantes e
até então consideradas como sólidas seguem servindo de protagonistas do maior
escândalo de corrupção que vivemos. E a conta é simples: quem iremos colocar no
lugar das empresas ilícitas e corruptas? Pouco nos resta, já que aniquilamos
toda e qualquer oportunidade de gerar novas e sustentáveis ideias de negócio.
Essa
semana assisti um vídeo que me marcou bastante. Um vendedor de pipocas, chamado
Régis, após 23 anos atuando em uma mesma praça no Rio de Janeiro, viu seu mundo
cair ao receber mais uma punhalada do Governo: agora teria de solicitar uma
licença para poder fazer o que já fazia há mais de duas décadas, e a dela foi
concedida para uma praça completamente inviável para
seu trabalho, onde ele se viu sem
clientela e sem capacidade de geração de renda. Régis, assim como tantos
brasileiros, é apenas mais uma peça no jogo de perversidade do Estado. São
tantos mandos e desmandos, e nenhum deles para incentivar o cidadão a crescer.
Temos
um Governo que prefere administrar petroquímicas e empresas de correios ao
invés de desenvolver pessoas para a prosperidade. E com as armas fracas que nos
são dadas no campo da educação, saúde e segurança pública, fica fácil sucumbir.
É aquilo que falamos, realmente: no Brasil, cada dia é um 7 a 1 diferente.
Afinal,
quais serão as soluções econômicas para o Brasil?
***Texto
proferido na abertura da “Mesa Redonda Soluções Econômicas para o Brasil”, no
dia 10 de junho de 2017, no Salão Nobre da Câmara de Vereadores de São Paulo.
Em uma postagem em minha página de uma
rede social, fiz o seguinte texto:
Ainda vale a pena acreditar no Brasil?
"Sim" OU "Não"? Se você não morasse no Brasil, qual o país
que gostaria de morar? Não precisa argumentar. É apenas uma resposta breve e
objetiva, ok?
O resultado: A maioria respondeu que
NÃO vale a pena acreditar no Brasil. E eu CONCORDO. Países citados como sonho:
Alemanha, Austrália (2), Áustria, Canadá
(2), China, Estados Unidos (3), Inglaterra, Itália (2), Jamaica, Japão, Mônaco,
Suiça.
Olha que resposta (considero nem sei
como, mas cada um, cada dois): “Brasil sempre vou te amar. Mas se não fosse o
Brasil, moraria em Cuba”. Essa, doeu. Literalmente, nem vou comentar.
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