Na real, as empresas querem os iguais.
Sabe, as empresas vivem dizendo que valorizam as diferenças. Querem gente diferente, pensamentos únicos, e que as diferenças fazem a força de uma equipe. Blábláblá. Desculpa, mas a prática tem mostrado que grande parte dessas empresas são mais “blábláblá” do que de fato, praticantes efetivas desses discursos. Ou seja, papo furado.
As empresas não caem em si do quanto ridículas podem ser, se não se aperceberem dos valores que podem perder. Valores como pessoas.
Na real, bem na real, as empresas dizem uma coisa e fazem outra. No fundo, querem contratar os mais simpáticos, amiguinhos, queridos e fofos. Amigos de colégio. E por isso, não entendem quando alguém diferente disso vem de fato, prá trabalhar. De vero. E trabalhar ás vezes, representa mudanças no status quo, na forma de agir. Na busca de resultados efetivamente diferentes. E que condizem mais com o mundo real, com a contemporaneidade.
Ser amigo no trabalho não é ser o mais bacana, mas sim, ajudar a empresa a crescer e as pessoas a crescerem. Sabe, falta maturidade empresarial para as empresas. Ou melhor, para as pessoas. Para os gestores, especialmente, que precisam transmitir valores as equipes. E falta às equipes, olhar não somente para o próprio umbigo. As pessoas reclamam, reclamam, mas continuam chegando atrasadas, continuam sem envolvimento, sem fazer feedback ou check list das suas próprias ações e responsabilidades. Empresas doentes que deixam pessoas doentes. E pessoas que contagiam o clima organizacional com suas próprias loucuras.
Talvez esse seja um dos motivos, porque as empresas “quebram”. Cultura organizacional doente.
Ah, e espírito de equipe não quer dizer que precisamos concordar em tudo ou que todos saem todo final de semana juntos, prá um churras e cervejada no sitio de um dos diretores. O QUE PRECISA SEMPRE, ISSO SIM, É TER RESPEITO. Respeito pelas habilidades e até mesmo, sim, pelas hierarquias. Hierarquia não serve só prá dar responsa para os gestores, serve também prá receber o respeito de sua equipe. Não pela força, mas pela competência e eficácia.
E o pior, é que tem muita empresa assim. Putz. Que meleca. As empresas e sua gente estão doentes. Será que no fundo, o que os CEOS querem de fato, é gente igual circulando em volta das mesmas idéias, sempre das mesmas idéias?
Discurso tem que ser coerente com atitude. YES!
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