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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MARCA, abrace o consumidor




Andei pensando melhor e fiquei com uma dúvida... será que as marcas estão mesmo na cabeça do consumidor? Ou seria melhor assim, veja só: o consumo está na cabeça de quem consome. E a marca está no corpo de quem consome, “abraçando” esse consumidor. É prá se pensar... eu acredito que sim.

Hábitos de consumo devem nortear todas as análises para a comunicação. A forma como se consome e o que se espera do consumo são mais definitivos que o próprio poder financeiro do consumidor. Porque o varejo pode sim, gerar facilitadores de consumo, embasados no sistema financeiro, em financiamentos e consumo à prazo.

O x da questão é entrar no porque do consumo, lembrando que as pessoas consomem para suprir expectativas de vida. Somente assim poderemos chegar o mais próximo da fidelização de consumo. Se é que existe fidelização de consumo. Acho que já foi assim, e cada vez mais, é menos assim. Entendeu?

Na real, estamos numa época (e cada vez mais, será assim), em que pessoas não são fiéis a marcas somente por serem, são fiéis aquelas marcas que são fiéis a SEUS propósitos, que facilitam o seu consumo. E isso é o que as deixam felizes. E consumidores felizes, são mais “fidelizáveis”.

A fase dos por quês do consumo? Sim, é isso mesmo, os motivos da compra. Claro que cada grupo de consumo tem hábitos diferentes, e outro ponto importante, é conhecer quais as expectativas, quais esses “por quês” de cada compra. De cada grupo de compradores.

E outro ponto: pessoas trabalhando, consomem mais. Seria por isso que o varejo anda fazendo até seguro contra perda de emprego, e outras coisas do gênero?

Olha o que um estudioso do assunto consumo e consumidor têm falado:

Bolso de classe média... mas cabeça de baixa renda” e “É um crescimento sustentável ancorado no trabalho” (by Marcelo Néri, economista da Fundação Getulio Vargas). Veja mais: http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/zhdinheiro/19,0,2802029,A-vez-da-classe-C-32-milhoes-de-brasileiros-realizam-sonhos-de-consumo.html

Acredito que essa matéria, chamada HÁBITOS DE CONSUMO, envolve uma discussão sem fim e que acompanha a história, o nosso tempo. Ou todos os tempos. Hábitos de consumo sempre serão contemporâneos, do tempo em que se vive. Por isso, estudar e debater o assunto, para nós, profissionais de comunicação, é algo sem fim. Com começo e meio, mas interminantemente, sem fim. Com eternas pesquisas, análises e planejamento de ações. Para se chegar o mais perto possível, da cabeça das camadas de consumo ao qual uma marca possa desejar.

Por isso, abraçar o consumidor, a cada dia, de forma aconchegante e verdadeira, é vital para a existência de uma marca. Palavras ditas e não sentidas, não convencem mais. Abrace a causa, se você for marca. E toda empresa, produto ou serviço, acima de sua “coisa” tangível, é uma marca. O que abraça o consumidor é exatamente isso: a marca. Que só se torna tangível para o consumidor, quando o abraça.


Abraçar gera mais comprometimento do que só xavecar com beijinhos.

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