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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Eu vejo você (posso adicionar você?)





Estamos numa época de valores cada vez mais $$$$$$. Ou não seria assim? Bem, eu sempre fui daquelas mais otimistas, apesar de realista. Percebo um mundo sim, com valores distorcidos em muitos aspectos, mas por outro lado, percebo pessoas cada vez mais envolvidas com o bem, com o lado que chamo ALOHA NAMASTÊ (quem me lê, já viu minha definição prá essa expressão conjunta criada por euzinha).

Acredito que existam cada vez mais pessoas querendo ver a essência das coisas, situações ou seres, querendo ver a sua alma. Por isso, o “Eu vejo você” do filme AVATAR (de novo, quem me lê, sabe que já escrevi sobre o filme), tem sido cada vez mais uma prática, uma busca para percebermos o que existe por dentro de tudo, a essência. A alma das marcas, das pessoas, dos lugares, das situações. Acredito na força e amplamente superioridade do bem.

E a internet, nisso tudo? O que tem a ver? E a quantidade de redes sociais? Seria a busca de mais amigos? E seriam amigos de fato? Fidelização e burburinho para a marca? Confiança em pessoas/personalidades? Como é isso?

Como é não sei, mas tenho minhas opiniões, opiniões. Vou levantar três variantes sobre o assunto redes sociais:

1) Sempre mais e mais amigos: Sabe, sempre tive minhas convicções com relação a adição de amigos via redes sociais. Popularidade se mede pela quantidade de amigos no Orkut, Facebook, Twitter e tantas outras redes? Aqueles números lá... são de amigos mesmo? Bem, cada um com seus critérios. Mas Robin Dunbar, antropólogo da Universidade de Oxford, fez uma pesquisa e concluiu que 150 pessoas é o máximo que o cérebro consegue administrar (e possivelmente, dar atenção). Veja mais: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/150-amigos-e-o-limite-nas-redes-sociais-25012010-18.shl

2) Redes sociais nas empresas: proibir ou não? Bem, na opinião de Dóris (minha), acho que tudo que é em excesso, pode corromper a ferramenta, ou seja, tem que impor limites de tempo de uso e finalidades, criando-se um propósito, uma ação específica. E que esse objetivo da empresa, com o uso das redes sociais, fique bem claro a todos que a usarem. Cabe coerência por parte do usuário-colaborador e controle coerente por parte da empresa, mas nunca bloqueio ou proibição. Veja o que opinam alguns consultores:
http://www.administradores.com.br/noticias/e_proibido_proibir_as_redes_sociais_nas_empresas/29974 e http://www.administradores.com.br/noticias/redes_sociais_usar_ou_nao_usar_eis_a_questao/30185

3) Sucesso on line: personalidades em geral e políticos, conseguem gerar seguidores de fato e passar confiança através das redes sociais? Bem, para Alex Primo, um dos grandes especialistas em redes sociais, nem sempre. Ele falou que “Todos os candidatos irão ter sucesso no Twitter? Evidentemente, não. Hoje, o eleitor é diferente, ele acompanha, segue, conhece as estratégias. Ainda que alguns caiam no conto do vigário, outros são mais críticos.” Veja mais: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2815961.xml&template=3898.dwt&edition=14152&section=1007

Mas a verdade é que a gente não dá conta! Recebo todos os dias, mais e mais convites para novas redes de relacionamento.... e só participo de três (só?????).

E a privacidade da gente, fica onde? Daqui a pouco, só porque você é médico, não pode fazer tal coisa... ou porque é artista, publicitário, jornalista, pedreiro, escafandrista... puxa, mas e a nossa privacidade, vai prá onde, mesmo? Porque nos expomos ou somos conhecidos por uma determinada profissão, precisamos ser perfeitos em tudo?

Bem, tá certo que somos ou podemos ser exemplos, isso é fato. Mas gosto também do pensamento do Morgan Freeman (o ator americano): “Aceito ser um ator importante. Ser tido como importante em outras esferas da vida — isso não. Veja a celeuma em torno das infidelidades de Tiger Woods. Ele é um jogador de golfe, não um pastor. Ser um negro de sucesso automaticamente o torna um modelo de comportamento e autoriza que o julguem? Creio que isso está errado.”

Hello. Veja a alma das pessoas. Mas não cobre delas, comportamentos exemplares só porque elas são artistas ou professores, ou seja lá o que forem. E valorize, de alguma forma, a privacidade. Participe de várias redes sociais (eu mesma, o faço), mas saiba que não é legal você fazer algo só porque a sociedade impõe, ou porque seu grupo/amigos tem cada um 3 perfis no Orkut com 1.000 amigos cada um. Definitivamente, quantidade não quer dizer nada, nesse caso. Ou nada necessariamente de super bom ou super popular.

Não adicione todos, o tempo todo. A não ser que você consiga adicioná-los também, na vida real. Ou não, sei lá. Se preferir, faça número, e tenha diversos seguidores que você nem sequer imagina quem sejam. Ou não. Mas mais real que tudo, é ver você como você é, de fato. E mostre isso prá quem você quiser mostrar, prá quem de fato, vale a pena na sua vida.

Pense mais como avatar, nesse caso: VEJA por dentro. Não adicione, somente. Se você adicionar sem critério nenhum, vai começar a adicionar “corpos”, somente. Sem alma ou cérebro que você conheça.

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EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.