Vi
um texto na internet, que me inspirou a escrever esse texto. Normal. Inspiramos
e somos inspirados o tempo todo. É só abrir os olhos. Da alma, inclusive. Ao
começo.
Pois
vamos parar. Ah... se a gente pudesse. Parar. Parar de nos estressarmos porque
arranhamos nosso carro, parar de brigar com o vizinho pela música alta que ele
coloca em sua “vitrola” (ou ainda, pela música sertaneja, putz)...
Vamos
parar. Parar de (mas pense sempre no “AH, SE A GENTE CONSEGUISSE PARAR DE",
antes de cada item abaixo”):
- Ficar com raiva por esquecer algo em casa
- Discutir relacionamentos por besteira
- Julgar os outros pela cor da pele, classe social, peso corporal ou gosto sexual
- Sofrer por vaidade
- Acreditar que somos definidos pelo crachá e o que está escrito nele, que salário define e que cargo manda
- Acreditar que somos o que está da catraca prá dentro (a vida acontece da catraca prá fora, é onde a gente luta por ela de verdade... e onde a gente a perde)
- E nos agredir e machucar
- De matar (no sentido real ou figurado)
- Gastar tanta energia com a perda de um emprego, uma nota baixa ou um amor não correspondido
Ah, se a gente pudesse.
O TEMPO NÃO VOLTA. Por isso...
precisamos perder tempo com o que requer tempo.
A gente pode e quase sempre não vai
poder ver de novo quem a gente poderia ou gostaria de ver todo dia.
Existem pancadas que não têm volta. E
outras têm. Existem dores que podem ter cura. É só usar o remédio certo.
Fisioterapia. Cirurgia. Acupuntura. Psicologia. Outras pancadas, não. Mas podem amenizar.
Cicatrizar. Pancada de vero é tudo aquilo que não tem conserto. Tipo... quem a
gente vê todo dia, não vai estar aqui todo dia. Aqui = terra. Espaço físico.
Diga muitos:
- Parabéns
- Saudade
- Bom dia, boa tarde, boa noite
- Até breve
- Volta logo
- Gosto muito de você
- Obrigada
- Te amo
- Hello
- Aloha Namastê
(INSPIRADO
EM UM TEXTO DE AUTOR COMO DESPEDIDA A UM AMIGO QUE SE FOI. Para algum outro
lugar que não sabemos ainda onde)
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