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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Narcisos: do Lulu aos Rolezinhos?




Selfies?

Estamos vivendo uma época estranha: a época em que exibir-se é in. In é dentro de algo, é descolado, é tudo de bom. É mesmo? Bem, fica para análise de cada um. Ou de vários divãs psicanalíticos.

Uma dessas demonstrações, talvez sejam as selfies, ou o auto-retrato digital. Da internet: Para quem não sabe, a "selfie" é um auto-retrato partilhado na Internet, uma fotografia tirada pelo próprio protagonista, que normalmente estende o braço para o conseguir realizar ou recorre a um espelho para aparecer na imagem.



Nem o papa escapou (não foi ele que fez, acabou sendo coadjuvante), viu acima? E veja mais: http://www.jn.pt/blogs/nosnarede/archive/tags/Fotografia/default.aspx

E esse link ótimo: http://www.cartacapital.com.br/tecnologia/201cselfies201d-e-a-era-de-narciso-4538.html







E essa onda do Lulu (acho que até já passou o grande boom, pois em Novembro/Dezembro, não se falava em outra coisa)? Veja, da internet: Lulu ou Luluvise é uma aplicação multi-plataforma, criado pela Alexandra Chong, que avalia o desempenhos dos homens com a extração de informações do Facebook publicando as notas dadas aos internautas. Esta aplicação está disponível para smartphones e tablets. 



Na boa? Inteligente foi o carinha que criou o Lulu Fake... vai ganhar dindin!


Ainda existem os trolls e haters (ambos tentam gerar polêmica na internet). Olha o que se fala dos haters: A origem desses seres não tem base totalmente confirmada, mas um psicólogo norte-americano, chamado Leon Festinger, analisou essa questão social, dizendo que “um ser humano comum possui mecanismos para se defender de idéias e escolhas preteridas. Simplificando e exemplificando: No marketing, por exemplo, uma pessoa gosta de encontrar defeitos em um produto que não foi adquirido, e utiliza isso como forma de provar sua escolha de não ter comprado determinado produto. Dessa forma o surgimento dos haters fica mais justificado: Na busca por motivos (com argumentos ilógicos ou sem argumentos) para denegrir produtos ou serviços que não possuem, justificam suas escolhas.”





Estar nas redes sociais é vital, dizem alguns. Mas vejam esse texto, que nos faz pensar: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergiodavila/2013/07/1314268-facebook-ame-o-ou-deixe-o.shtml

Face: ame-o ou deixe-o. É isso? Precisa ser assim? Penso que devemos sim, usar a internet como ferramenta, e uma ferramenta como outra qualquer, que seja do bem.

E falando em bem, lembra do filme “A corrente do bem”? Um filme de 2000, ano em que a internet e as redes sociais ainda não bombavam como hoje em dia. Imagina com a internet? Por que não usar essa ferramenta para o bem?

Veja, da internet, uma sinopse do filme: Eugene Simonet (Kevin Spacey), um professor de Estudos Sociais, faz um desafio aos seus alunos em uma de suas aulas: que eles criem algo que possa mudar o mundo. Trevor McKinney (Haley Joel Osment), um de seus alunos e incentivado pelo desafio do professor, cria um novo jogo, chamado "pay it forward", em que a cada favor que recebe você retribui a três outras pessoas. Surpreendentemente, a idéia funciona, ajudando o próprio Eugene a se desvencilhar de segredos do passado e também a mãe de Trevor, Arlene (Helen Hunt), a encontrar um novo sentido em sua vida.




Com tudo isso, não é a toa que vivemos uma época de depressão psicológica. Depressão das relações. E veja http://www.youtube.com/watch?v=dFKsN9J0hTM&feature=share, pense a respeito, mude. Se necessário. Ou não.


Desculpa... gostem ou não, estamos vivendo uma época de conseqüências. Resultado da nossa falta de bom senso? Pense a respeito. Analise.

Talvez seja a época do extremo narcisismo. E prá quem não conhece, saiba: Narcisismo é um conceito da psicanálise que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão por si mesmo. O termo é derivado de Narciso, que segundo a mitologia grega, era um belo jovem que despertou o amor da ninfa Eco. Mas Narciso rejeitou esse amor e por isso foi condenado a apaixonar-se pela sua própria imagem refletida na água. Posteriormente a mãe Terra o converteu em uma flor (narciso).


A volta do Narciso. Bem que Salvador, o Dali, já falou. Ou desenhou. Isso. UM TANTO QUANTO, UMA MELECA.


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