Divergir,
sempre poderemos, e aliás, quanto mais pensarmos e realmente, estudarmos Filosofia,
mais poderemos desenvolver pensamentos.
E
quanto a questões políticas, envolvendo economia, podemos divergir se o governo
pode ou não ter mais poder. Eu, por exemplo, sou favorável a um Estado menor,
com menos poder, focando três questões básicas: segurança, saúde e educação.
Mas que estimule o livre mercado e o empreendedorismo.
Mas que
se entenda que as injustiças sociais existem sim, e muito. E é preciso perceber
isso e buscar melhoras para isso, mesmo que aparentemente, isso não lhe afete diretamente.
Eu não
sou negra ou gay, mas percebo que existe racismo e homofobia, só não perceberei
se não tiver empatia.
E se eu
não percebo o machismo e o quanto ele prejudica a sociedade como um todo, eu
sou totalmente alienada.
Um amigo desenvolveu o seguinte raciocínio:
"Esse "Sai de Baixo" em reprise só serve pra nos
mostrar o quanto preconceituoso era o humor nos anos 90."
O que me fez pensar mais:
Como sobrevivemos aos anos 80/90 (o programa era de 1996, mas
refletia questões dos anos 80 também)?
Revendo o programa em questão, percebo que evoluímos em algumas
questões. Menos mal.
Mas talvez exatamente isso, transformou nossa sociedade no que
somos hoje. Talvez isso tenha alimentado o preconceito que existe hoje ainda.
Bem provável.
E peloamordedeus, não perceba essa questão como uma questão
política. Pode ser (é uma pergunta retórica)?
E de outro amigo:
“Dos mesmos
criadores de "Cubismo é arte de Comunista", vem aí: "Filosofia atrapalha a entender matemática". Leiam Montaigne!”
E como
disse outro amigo:
“Aqui entra o "Paradoxo da Tolerância", do filósofo Karl Popper: Uma sociedade que se quer
tolerante não pode tolerar a intolerância”.
Não é
possível tolerar o intolerante. Não é possível achar isso normal. E combater a
intolerância, não é estimular a violência. É falar sobre questões
sociais. E quanto mais falarmos, mais mudanças poderemos promover. É
necessário e urgente. E quando falo em não tolerar, é abordar o intolerante,
falar com ele, mostrar que ele é intolerante. O problema da tolerância com o
intolerante, é que ficamos com medo dele, por toda sua surreal ignorância. E é
por isso mesmo, que a intolerância só aumenta. Não podemos deixar isso
acontecer. De boa.
E entre
outras coisas, é fundamental que não apoiemos líderes ou pretensos líderes, que
estimulam essa intolerância. Seja na nossa comunidade, nossa empresa, nossa
vida, em tudo. Na verdade, vivemos a era da grosseria. E infelizmente, alguns
líderes estimulam isso. A gente precisa sair disso: https://epoca.globo.com/.../08/era-da-grosseria-line.html
Do texto acima: "Destruímos
relacionamentos que levaram anos para ser construídos, só por causa de um
“curtir” ou de um “compartilhar”. E talvez não estejamos nos dando conta
disso."
Ou por conta de "Nossa, mas
passou na minha página, PRECISO comentar". PRECISO?
Hello? Como assim, PRECISO? Não. Não precisa. Não concorda. Não comenta. É tão
simples!
Valorize mais
relações do que suas próprias opiniões. E respeite opiniões alheias.
Especialmente a do dono do post, no perfil dele.
Sim. É chato.
Mas precisamos pensar mais sobre isso. Amadurecer. Especialmente as gerações
adoradoras de tretas: X e Baby Boomer. Gerações Y, Z e Alpha: não nos copiem
nas tretas. E #seliganavida.
Cavalos Marinhos: seus olhos movem-se independentemente, assim
como os dos camaleões. Precisamos ter os olhos abertos. Sempre. Inspiração.
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