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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

A volta das meninas cor de rosa



Isso realmente é real? Para minha pessoa, SURREAL. Belas, recatadas e do lar. A volta do que nunca deixou de existir: o machismo. E um dia, deixará? De existir? Bem, se depender de certas pessoas, INFELIZMENTE, não.


Estou impressionada (não deveria mais estar, mas vamos lá) que nem todos tenham percebido o sentido da Escola de Princesas. Com todo respeito (!!!) ao negócio, ao empreendedorismo e tal, mas puxa... precisava MESMO disso? Sério mesmo?

Gente, você pode e é feminina mesmo que:

  • Não goste de cor de rosa (e não use roupas assim). Ah, e rosa não é cor de menina
  • Não goste de cozinhar (aliás, muitos de seus ex namorados podem cozinhar melhor que você)
  • Não goste de deixar a casa arrumadinha e bem decorada (isso não é um atributo feminino)


Entre outras coisas. PENSE. E NÃO PARE DE PENSAR. O nome ESCOLA DE PRINCESAS, por si só... PERCEBA.


É a isso que me refiro. Empoderamento feminino. Muito mais que um mundo cor de rosa. Diferente de machismo ou feminismo. Que venha ao Brasil, para aí então, sermos efetivamente respeitadas e valorizadas de fato. Legal:


PS 1: Amo cor de rosa, cozinhar e arrumar a casa. Mas também amo a cor preta, que meu namorado cozinhe para mim e que ele adore organizar a casa. HELLO.

PS 2:
Sejamos parceiras. Mas não bibelôs.
Sejamos femininas. Mas não bonecas.
Sejamos princesas. Mas tenhamos a opção de sermos o que quisermos, quando quisermos.

Caso contrário, voltaremos a ser a menina bonita que não pode dizer palavrão porque dizer palavrão "é feio para uma menina bonita".

Ou estaremos de volta ao tempo em que menina não entrava em polêmica. Porque se entrar em polêmica, "não consegue casar com um bom partido".

PS 3: Não é a toa que países com menos diferenças de gêneros em termos de salários, são os mais evoluídos! Veja: http://www.brasilpost.com.br/2016/10/26/brasil-desigualdade-de-genero-trabalho_n_12654486.html

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Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.