Fico impressionada que nos dias de hoje, com tanta informação e TEORICAMENTE pessoas focadas em “abertura” da mente, ainda se discuta isso. Sim, a traição de uma mulher pesa mais socialmente do que a de um homem. Desculpe a quem não percebeu isso, mas é fato. Infelizmente. Absurdamente.
Na real, trair não é legal em nenhuma circunstância, vamos combinar. Mas existem muitas traições, e não somente a das mulheres. De amigos e amigas, de pais e mães e filhos, de parentes e professores, de ideologias, traições profissionais e a nossas convicções. Mas ei, quando uma mulher conhecida socialmente (ou não, famosas ou não) trai a seu parceiro amoroso, com certeza, a condenação moral é maior. Seja de forma ostensiva ou velada, as próprias mulheres condenam mais as mulheres que os homens aos homens.
E para o traído, o peso de ser o “corno” sempre é maior do que ser a “corna”. Putz, essa palavra é tão feinha, não concorda? Vamos substituí-la por traídos e traídas, combinado?
Lembram do caso da atriz Kristen Stewart, a Bella, de Crepúsculo? Prá quem não viu ou sabe: http://ego.globo.com/ego-teen/noticia/2012/10/caso-com-diretor-nao-seria-primeira-traicao-de-kristen-stewart.html
Gostem ou não gostem, de forma camuflada ou não, as pessoas tem uma atitude mais reprovadora com AQUELA que trai do que com AQUELE que trai. Será porque a mulher é mãe? Mas o homem, não é pai? É mais importante ser mãe que pai? Hello. Hello.
Não sei. Mas é preciso pensar a respeito. E ter a mesma (ou não) rigidez com as mulheres que traem assim como para com os homens que traem. Mesmo peso, mesma medida. Hello. Hello.
Pode ser porque ainda existam aqueles e aquelas que admiram a beleza feminina de forma meiga e plácida, como se mulheres necessitem ser belas como bonecas? Êpa, e vejam que tem pessoas que apreciam isso: http://www.mundodastribos.com/mulheres-que-parecem-bonecas-fotos.html
Uma coisa é nos identificarmos com bonecas e personagens. Diferente, bem diferente, é nos tornarmos um deles.
Gostei de um blog (veja http://maluthevoice.blogspot.com.br/2011/10/mulheres-de-plastico.html) em função de um poema que transcrevo:
Mulheres de plástico.
Mulheres com plástica.
Bonecas não infláveis.
Robotizadas.
"Roubatizadas"...
Compradas nas clínicas.
Estéticas meninas,
sem rugas
ou imperfeições.
Perfeitas pros machos:
submissas,
com cara de tacho
e seios rotundos,
bunda empinada.
Recheio? Que nada!
Sem pensar profundo,
risos e trejeitos,
cabelos tingidos
e olhos fingidos
como a sua alegria...
Querem um provedor.
Essas bonecas,
infláveis,
conforme o ego
do comprador.
Sei lá. Isso tudo é tão polêmico e controverso, que deixo você pensar... silêncio para pensar. Precisa?
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