Quem me acompanha (e sei, leitores fofos, que
tenho traído vocês, escrevendo pouco, mas prometo que vou começar a escrever
mais e de novo. Estou entrando naquela fase de expressão, expressão, expressão.
Da alma. Dos sentimentos. Do mundo. Etc e tal) sabe que não sou de protestar,
mas estou com vontade de fazer isso hoje. Não é bem um protesto. É sei lá o
que. Um “sei lá, entende?”
Uma poderosa escritora que vai estar no
FRONTEIRAS DO PENSAMENTO, Karen Armstrong me estimulou, sem saber, a escrever
esse post. E claro, feelings. Ela diz o seguinte: “A compaixão não é o
sentimento de boa vontade ou de pena, em vez disso, é a principal determinação
de nos colocarmos no lugar do próximo, valor que existe no coração de todos os
sistemas verdadeiramente religiosos e éticos.” A palestrante e autora do EM
DEFESA DE DEUS fala sobre a ética da compaixão, que no fundo é tão fácil de ser
aplicada, mas tão pouco e de fato, realizada.
Sabe o que eu acho? As pessoas estão
muuuuuito egoístas. Demais. Ficam procurando a si mesmas em outras pessoas,
enquanto não percebem que enquanto fizerem isso, SEMPRE VÃO SE DECEPCIONAR. Talvez
porque não se julguem tão boas como os outros, ou sei lá, melhores, vai saber.
E com pouca persistência, jamais aceitarão as limitações humanas. Inclusive as
suas. Saem vagando pelo mundo, atrás de pessoas, procurando sei lá o que. Endeusando
uma que outra a cada momento, até que... surja nova opção. Na real, estamos
procurando nós mesmos? Sei lá. Nossa essência perdida. Talvez.
Só sei que “somos eternamente responsáveis
por aquilo que cativamos”, já dizia Saint Exupery. E quantos de nós praticam
isso? E sabe que nesses jogos de sedução, machucamos PESSOAS? Não seres humanos, PESSOAS.
Hoje, e só hoje, estou meio “p da vida”.
Estou começando a achar que é bem difícil acreditar no ser humano. Ser humano
nem sempre PESSOA. Que não se coloca no lugar do outro. Que não pratica a ética da
compaixão.
Apertei o botão do f.o.d.a-se e fiquei de
bico. Tô de mal. Só hoje, mas tô de mal. Só hoje, e só hoje, tô de s.a.c.o.
cheio (mesmo sem ter um, eba!) do ser humano. Prefiro PESSOA. Mas até quando
PESSOA? Não repara não, tô meio “sei lá, entende”? Toda pessoa tem isso. Ser
humano, não sei. Pessoa, sim.
E aí, tô chateada a ponto de escrever “tô”. E hoje, não tô prá eletrônica. Tô mais prá http://www.youtube.com/watch?v=6D9U0VhLyFo
Toca na alma. Fundo. Segure a respiração e conte até dez. Ou não. Entre a fundo. Ou
não. Mas viva e deixe viver. E se entrar, faça-o sem bater. Com emoção.
Ah, e voltando ao Pequeno Príncipe, você tem
cuidado da sua raposa???
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