O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Noite e o que se vê por aí e gente de vero



A NOITE PODE SER UM SACO. Ainda mais se você é daquelas pessoas que analisam pessoas e situações, e pensam um pouco mais do que a média. Apesar de a noite ser mágica. Vamos lá que a noite pode ser beeeem interessante. Apesar dos pesares.

E ela é. Tem muitas coisas legais na noite, mas as pessoas empacam (ou seria ficam “burrinhas”?) um pouco a noite. Esquecem de coisas que efetivamente têm valor.

Na noite, todos os gatos são pardos. Já se diz isso. O que significa? De noite todas as coisas parecem a mesma cor; de noite dificilmente se reconhecem as pessoas; na escuridão tudo se confunde por causa de pouca luminosidade; na escuridão é normal não distinguir as coisas.

Mas e o lado mágico da noite? E o lado assustador da noite? Bem, isso fica a seu critério. A sua imaginação. E ação.

Mas ás vezes acho que a noite é realmente o oposto do dia. Na noite, todos parecem lindos, todos parecem muito iguais. Perfeitos, sabe? Ou nem não.

Só começamos a perceber as diferenças, o real, o ser gente de fato, de dia.

Já observou pessoas em um trem, em um ônibus, em um local público? Parou para pensar em suas vidas, seus problemas?

Personagens da noite:

  • ·         Lindas meninas;
  • ·         Lindos meninos;
  • ·         Gente feliz, sempre jovem, cheirosa, fashion, bem vestida, gostosa;
  • ·    Gente que trabalha e sorri alegremente, como se não tivesse problemas. Com fantasia. Muita fantasia.

Personagens do dia:

  • ·         Mãe com 2 filhos a tiracolo, um deles de colo, inclusive. Indo para o trabalho. Voltando do trabalho. Exausta e com olheiras;
  • ·         Tio da gaita, uma gaita de segunda mão, que toca em eventos mesmo com seus mais de 60 anos;
  • ·         Rapaz que lê livro em pé;
  • ·         Periguete de salto;
  • ·         Vó com 2 netos;
  • ·         Tattoo Man;
  • ·         Eclética de cabelo verde;
  • ·         Moça com anel de caveira;
  • ·         Caçador de namoradas;
  • ·         Chata que puxa conversa;
  • ·         Os estudantes adolescentes e suas risadinhas “ihihihi”;
  • ·         Os estudantes que aproveitam todos os momentos prá ler e estudar;
  • ·         Os executivos do aeroporto;
  • ·         O que estuda para concurso público;
  • ·         Os que nunca tiram os olhos do face ou qualquer outra rede social.


Gente com sangue nas veiais. Gente de verdade.

A noite é sexy. Mas pode ser mais divertida do que somente sexy. E o dia é divertido. Mas tem muito do contrário também por aí. Freud já diria que sexo explica. Ou seria o próprio Freud?

E falando em sensualidade, leia mais sobre Dominique Luxor, uma Dominatrix: http://globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/v/dommenique-luxor-e-uma-dominatrix-profissional/2289904/


E de romance (Trilogia Antes do Amanhecer (1995) + Antes do Pôr do Sol (2004) + Antes da Meia Noite (2013)): http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/31/trilogia-de-antes-do-amanhecer-foi-inspirada-em-encontro-de-diretor-com-garota.htm

E DEGUSTE SEM MODERAÇÃO.  


Eu sou de scorpio:


Profundo, intenso, o sexo não possui limites e tudo é possível. Para os escorpianos o prazer é a reposta de sua enorme sensualidade. Gosta de diferenciar-se pelas paixões, nunca caindo na monotonia. Procura superar-se a cada dia, dando e recebendo prazer. Mestre dos desejos sabe seduzir e apreciar seu prêmio, tornando a vida sexual forte e buscando um olhar desnudado do corpo do outro. Porém se estiver demorando muito é necessário tomar a frente no início do romance.

segunda-feira, 3 de março de 2014

A dor que dói, medo líquido e job


Fugimos da dor. A dor nos mete medo. Especialmente, a dor psicológica. Mas você só percebe o quanto a dor física é sufocante, quando a sente.

E então, passa a perceber que a dor psicológica é infinitamente mais fácil de vencer. É só um pouco (ou bastante, dependendo do caso) de força de vontade. Aqui, faço um parênteses para a dor da perda que não tem volta: a morte. A morte de alguém que amamos. Essa é inexplicável, talvez amenizada pelo tempo, mas nunca curada, de fato. Fica sempre uma cicatriz. E uma cicatriz que sempre dói.

Fugimos da dor porque queremos somente o prazer. Mas lembre-se: o prazer não dura para sempre. E essa ilusão da busca do prazer eterno, gera um “medo líquido”, retratado no livro MEDO LIQUIDO, de Zygmunt Bauman, pensador polonês.


Sabe, quando eu tive meu acidente do joelho (já falei aqui sobre isso, outras vezes), percebi que a dor física paralisa de uma forma horrível. E através do “Salto do Maurides”, que teve fratura do joelho, pude reviver de novo essa situação, porque ele teve a “entorse” do joelho (A entorse do joelho é provocada por excessiva distensão das estruturas que garantem a estabilidade da articulação – ligamentos, por exemplo –, originada por movimentos bruscos ou traumatismos), e olha que meu caso foi mais grave que o dele... por isso, caminhar me deixa muuuuuuuito feliz!


E o que o trabalho tem a ver com isso tudo?

Ora, o trabalho pode ser um dos motivos de maior tristeza as pessoas. Seja pelo excesso, ou pela falta dele. Ou pelo trabalho errado. Por um emprego que é uma tortura, e por aí vai. Mas não deveria ser assim.

Inspirado nesse tema, sugiro assistir “Anjos da Vida”. Veja a sinopse:

“Ben Randall (Kevin Costner) é um legendário nadador de resgate que se torna o único sobrevivente de um acidente falta causado por uma forte tempestade. Ele é levado para ensinar na Escola de Elite, um programa de treinamento que visa transformar jovens recrutas destemidos nos melhores nadadores de resgate. Ainda abalado pelo fracasso no acidente, Randall decide deixar de lado o programa de treinamento e aplicar seus próprios métodos de trabalho. Ele logo se desentende com Jake Fisher (Ashton Kutcher), um arrogante campeão de natação, que está em sua turma. Randall vê potencial em Fisher para se tornar um grande nadador de resgate, caso consiga equilibrar seu talento ainda não-lapidado com o lado emocional e a dedicação que a tarefa exige. Em sua 1ª missão de resgate, nas turbulentas águas do mar de Bering, no Alasca, Fisher aprende o que é realmente arriscar tudo no trabalho.”




Trabalho é bom e eu gosto. Não tenha medo dele. DELE. Não. Mesmo. DESVIDRE-SE.

A traição, Grazi e Belvita e as princesas




É incrível como a traição é algo que magoa. E traição de todos os tipos: entre amigos, irmãos, colegas e é claro, amantes ou qualquer nome que você queira dar a uma situação entre pessoas que tenham uma relação amorosa, especialmente quando e se envolver o ato sexual.

É, talvez seja essa a grande questão. Sofremos por amor ou porque estabelecemos uma relação sexual? Ou seria pela confiança depositada? Creio que tudo isso engloba a questão, mas o que pega mesmo, não é tanto o amor. Creio que o ato em si possa colocar em choque nossa performance sexual, por assim dizer. E o quanto nossas relações são verdadeiramente confiáveis, ou não. O quanto aqueles que depositamos expectativas, estavam realmente comprometidos com elas.

E vamos combinar o seguinte: mais estressante que a própria traição, é nossa imagem pública, especialmente se você é uma pessoa realmente pública. Conhecida. Reconhecida. Nessas horas, é de fato difícil acreditar no amor. Ao menos, em um amor como o do filme que retrata a imagem desse post e que já indiquei aqui: “Notebook”, ou “Diário de uma paixão”.

Uma atriz global viveu na pele, e na vida real, a situação de uma possível traição. Trouxe a polêmica da traição novamente em pauta, e sofreu um bocadinho. E mesmo assim, deu a volta por cima. Inclusive através de uma marca que a acompanhava: Belvita.


Isso que é fazer do limão, uma limonada. Ou fazer da bolachinha, uma excelente acompanhante no café da manhã. Quem precisa de algo mais se tem uma deliciosa bolachinha Belvita prá energizar o seu dia? Eu preciso. Mas nunca de um lindinho que definitivamente, não consegue ser fiel. Fidelidade, não tem preço.

E se você ainda acredita em princesas, veja seus significados:

sábado, 1 de março de 2014

Um adulto que é um lobo mau


Que a pedofilia é um crime, toda pessoa de bom senso, sabe. Mas que ela é imperdoável, alguns poderão questionar. E a polêmica pode acontecer, as opiniões podem divergir, no tocante a haver recuperação ou não. Ao meu ver, não existe.
E mais do que o ódio que um pai ou mãe pode sentir, existe o sentimento da família. Nossa, eu não sou mãe, mas sou tia. Nem sei o que faria com alguém que fizesse algo assim a meus sobrinhos. Porque acredito, piamente, que não existe cura psicológica para a criança que passa por isso. E pior, qual a tendência de vida dessa criança, meu Deus? Crianças prematuras em uma coisa que pode ser maravilhosa mas que é completamente incompreensível para um puro de coração. Não dá prá explicar o que isso pode transformar uma pessoa, se praticado em um momento prematuramente compreensível.
O amor de um pai e mãe, claro, é infinitamente superior. A qualquer coisa. Por isso, veja e pense a respeito: Declaração de Roberto Paim sobre salvamento de filho Roberto Piva Paim (veja: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/08/agricultor-relata-em-carta-a-falta-de-estrutura-para-atendimento-de-acidente-4229085.html)
Por tudo isso, cabe a nós adultos e empresas, de alguma forma, valorizar nossas crianças. E um bom exemplo, é essa campanha: “O amor é a melhor herança, educação para as crianças”, da RBS. Veja: https://www.youtube.com/watch?v=zl7iLvTeUWs
E vejam esse texto, que nos faz pensar: 
O fascismo politicamente correto (De que adianta manter as crianças numa redoma, se o mundo está cheio de lobos maus? – Texto de Walcir Carrasco, de 2013):
Vivo numa democracia. Como escritor, é difícil ter certeza disso. Acho que todo artista em algum momento teve a mesma sensação. Pessoas comuns também. A proibição em torno do que deve ser ou não falado é de lascar. As crianças são usadas como pretexto para proibições que nada têm de democráticas. Existe o veto claro, por meio de leis batalhadas pelas ONGs que se dizem bem-intencionadas. Mas também o realizado por grupos, professores e até pais de alunos que, eventualmente, criam situações constrangedoras para os mestres. Houve um caso, há anos, em que uma professora adotou, num colégio, um livro em que dois adolescentes tinham uma relação sexual – a primeira e mais romântica de suas vidas. Um pai exaltado reclamou. A saída encontrada pela direção foi arrancar a página da cena em que se realizava o ato, de todos os livros já comprados. Mas Shakeaspeare não mostra, em seu inesquecível Romeu e Julieta, dois adolescentes passando uma noite juntos? Escrevo livros infanto-juvenis. Nunca me aventurei a falar de sexo por um simples motivo: a maioria dos pré-adolescentes sabe bem mais do que eu poderia escrever!

Professores cedem à pressão. Escolhem livros que não ofereçam riscos de reclamação. Da mesma maneira, o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe colocar as crianças em situações constrangedoras. Aqui no Brasil, seria impossível filmar O exorcista, já que a menina possuída pelo demônio vive situações de violência. Outro dia, estive num debate em que, como sempre, a televisão foi duramente atacada.

– Como vocês podem mostrar situações de violência? E as crianças?

Resolvi falar das histórias de fadas:

– Joãozinho e Maria são abandonados pelos pais numa floresta. Atraídos pela bruxa má, Maria se torna escrava doméstica e Joãozinho é preso em cárcere privado, para engordar. Será, então, devorado pela bruxa. Engana a canibal e mostra um ossinho de frango no lugar do dedo, para fingir que continua magro. Finalmente, ela resolve assá-lo. Com a ajuda de Maria, Joãozinho empurra a bruxa para dentro do forno. Apoderam-se de suas riquezas e voltam para os pais, que os recebem felizes.

Quando terminei, houve um silêncio. Ninguém pensara nesse e noutros contos de fadas, muito mais fortes que qualquer novela de televisão. Concluí:

– Mas o conto é instrutivo. Ajuda a criança a lidar, simbolicamente, com sentimentos de rejeição familiares. A saber que há um mundo difícil a enfrentar lá fora. Do ponto de vista do inconsciente, é rico em possibilidades.

As ONGs e os defensores do politicamente correto se apoiam em questões que julgam ser objetivas. Dividem o mundo entre bom e mau. Confundem o que é complexo com o nocivo. Mesmo a Cinderela, tão querida do público infantil, não pode passar por uma interesseira, que se casa baseada no status do príncipe? Hummm... mas a questão é que esse é um conto de formação, que novamente lida com a rejeição e a existência de qualidades intrínsecas ao ser humano, aquelas que sobressaem mesmo quando negadas. O inconsciente não funciona como uma receita de bolo, em que determinados ingredientes levam aos mesmos resultados. É um sistema complexo e simbólico. Vivenciar a realidade por meio da ficção é uma preparação para a vida adulta e para este mundo, que não anda nada fácil.

As restrições já deixaram o campo da teoria. Além de livros inscritos num “índex educacional”, há escolas que aboliram o Dia das Mães e dos Pais. Argumentam que, com as novas famílias, divórcios, recomposições, deve ser comemorado o Dia da Família. Não é errado de um ponto de vista teórico. Poderia ser incorporado no calendário, assim como o Natal – que, para mim, sempre foi o dia da família, mas enfim... Defendo o Dia das Mães e dos Pais. É uma maneira de festejar um vínculo emocional, de reforçar os laços de amor, de dizer novamente: “Eu te amo”.

Estruturar o mundo por meio do politicamente correto é criar proibições que afetam as obras artísticas. Mais que isso, as relações com as crianças. De que adianta criá-las numa redoma, se o mundo lá fora está cheio de lobos maus e um dia será preciso enfrentar alguns deles?

Antes eu achava que o “politicamente correto” era apenas uma grande bobagem. É mais sério: tornou-se um exercício de controle, travestido de boas intenções. Sob a capa de democrático, revive anseio por um mundo autoritário e, por que não dizer, fascista.


Não vamos criar nossos filhos e crianças próximas numa redoma. Vamos, de um modo inteligente, preveni-los de que o mundo não é um conto de fadas. Com amor, paciência e verdade, podemos preparar as gerações futuras a enfrentar o mundo. Nem que seja, contra nós mesmos.

Acima de tudo, vamos dar amor a nossos filhos. Sobrinhos e todas aquelas crianças que perto de nós, estão. Isso é nossa obrigação.

E em homenagem ao amor mais singelo, de pais e filhos, lembrem do final dessa novela: http://globotv.globo.com/rede-globo/amor-a-vida/v/cesar-demonstra-seu-amor-por-felix/3117930/ 

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.